quarta-feira, 23 de março de 2011

Investigação - Impacto de alterações do local de administração de vacinas em gatos

Entre as vacinas para gatos comercializadas actualmente, aquelas que são contra a raiva e contra o vírus da leucemia felina (FeLV) têm sido as mais frequentemente implicadas no desenvolvimento de sarcomas.
Classicamente, as vacinas eram administradas na região interescapular, local mais comum de desenvolvimento de sarcomas presumivelmente relacionados com a injecção. Numa tentativa de recolher mais dados sobre as vacinas mais associadas ao desenvolvimento de tumores, bem como de ajudar o controlo dos gatos afectados, a Vaccine-Associated Feline Sarcoma Task Force publicou novas recomendações em 1996 relativamente aos locais recomendados para a vacinação dos felinos.
Foi pedido aos veterinários que passassem a administrar as vacinas em locais padronizados: a vacina contra a raiva na região posterior da perna direita, as vacinas contra o FeLV na região posterior da perna esquerda e as vacinas contendo antigénios de herpesvírus-1 felino, calicivirus felino e vírus da panleucopenia felina, com ou sem antigénios Chlamydia, na espádua direita. Por outro lado, as vacinas devem ser administradas nos membros em posição distal quanto possível, esperando que nos animais afectados a amputação possa constituir uma opção de tratamento definitivo.
O objectivo deste trabalho foi comparar os locais de injecção de vacinas presumivelmente relacionados com o desenvolvimento de sarcomas diagnosticados entre 1990 e 1996 comparativamente aos diagnosticados entre 1996 e 2006. Os autores identificaram retrospectivamente 392 gatos com diagnóstico presumível de sarcoma no local de injecção. Embora o local de desenvolvimento de neoplasia mais comum tenha sido, durante todo o período estudado, a região interescapular, a ocorrência de sarcomas neste local diminuiu significativamente de 53,4% para 39,5% depois de 1996. Ao longo do tempo registou-se também uma alteração da percentagem de tumores detectados em posição cranial vs. caudal ao diafragma: antes de 1996, 76% vs. 24% dos sarcomas do local de injecção eram craniais e caudais ao diafragma, respectivamente; por outro lado, depois de 1996, estes valores sofreram uma alteração para 60% e 40%, respectivamente. Os autores do estudo ainda determinaram que, a proporção de tumores com origem nas regiões laterais do toráx diminuiu significativamente e que os diagnosticados no membro torácico direito, membros pélvicos e regiões laterais do abdómen aumentaram significativamente, especialmente do lado direito.

Comentário:

Os sarcomas associados à vacinação são uma causa rara mas temida de morbilidade e mortalidade em gatos.
Trabalhos anteriores referiram uma prevalência entre 1 e 10 por 10.000 gatos. Embora este trabalho careça de uma prova definitiva da vacinação como causa presumível de sarcoma no local de injecção e não inclua a revisão histológica dos tumores para identificar características específicas, é pouco provável que a epidemiologia dos sarcomas de ocorrência natural (i.e. os não associados com a vacinação) se altere naquele período de tempo.
Os resultados deste trabalho sugerem que muitos veterinários aderiram às recomendações da Vaccine-Associated Feline Sarcoma Task Force de 1996. Sugerem também que a vacina contra a raiva pode ser mais oncogénica. Depois de 1996, quando foi possível associar localizações específicas a vacinas específicas, o membro posterior direito, que é recomendado para a vacinação contra a raiva, foi o local mais frequente de desenvolvimento de sarcomas.
Infelizmente, uma grande preocupação com origem neste trabalho foi a ocorrência crescente de sarcomas no local de injecção na face lateral do abdómen, que podem necessitar de um tratamento mais agressivo (ressecção da parede corporal, excisão de órgãos internos) e de controlo pós-operatório mais intenso (radioterapia adjuvante mais difícil), do que o necessário na região interescapular. Assim, é de reiterar a necessidade, referida pelo autor, de injecção de vacinas na região distal dos membros. O autor sugere que devido à flacidez e elasticidade da pele dos gatos, a administração de vacinas a um gato agachado, no que parece ser o membro pélvico, é na realidade uma injecção abdominal lateral porque a pele desvia-se para a face lateral do abdómen quando o gato está em estação.
Neste trabalho não foram estudadas marcas específicas de vacinas ou factores associados à administração de vacinas. São necessários mais trabalhos que avaliem outros aspectos dos protocolos de vacinação dos felinos, incluindo o impacto da extensão dos intervalos vacinais, a possibilidade de identificação de gatos com um risco superior de desenvolvimento de sarcomas do local de injecção e a utilização de vacinas de antigénio único e o seu efeito provável no desenvolvimento de sarcomas do local de injecção.


Fonte: Veterinary Medicine

domingo, 13 de março de 2011

Caso de hipoglicemia num canídeo

Histórico:

Um boxer, macho, com oito anos de idade, que apresenta convulsões, fraqueza e confusão mental quando se aproxima a hora de ser alimentado.

Exame clínico:

Os resultados do exame clínico do cão, incluindo o exame neurológico, estavam dentro dos limites normais. O nível de glicose sérica, em jejum, era de 29 mg/dL (o valor normal está entre: 70-110 mg/dL) e a relação entre os níveis séricos de insulina e glicose estava significativamente elevada.

Comentário:

Os neurónios dependem principalmente de oxigénio e glicose como metabólitos para a produção de energia de ATP e não conseguem armazenar quantidades apreciáveis de glicose. O ATP é necessário para a manutenção do potencial eléctrico da membrana. Quando privado de glicose e subsequentemente de ATP, o cérebro deixa de funcionar adequadamente; os sinais clínicos incluem convulsões, fraqueza e confusão mental. Neste canídeo, estes sinais eram mais comuns na hora da alimentação visto que a insulina era libertada à medida que o canídeo previa a ingestão do alimento/quando começava a ingeri-lo, o que causava hipoglicemia.
Neste caso, a proporção de insulina em relação à glicose está elevada, provavelmente devido a uma neoplasia pancreática que secreta insulina. Como a insulina facilita o transporte de glicose pelas membranas celulares, o seu excesso promove a transferência de um excesso de glicose sérica para o citoplasma de outras células do corpo, privando assim os neurónios desse metabólito fulcral.

Tratamento:

Os insulinomas normalmente podem ser encontrados e removidos do pâncreas cirurgicamente. Após a remoção cirúrgica da neoplasia, o tratamento médico é obrigatório para manter a normoglicemia. As medicações incluem glucocorticóides, de forma a estimular a gliconeogénese; diazóxido, para inibir a secreção de insulina; estreptozocina, que é tóxica para as células-beta; e somatostatina, que aumenta a gliconeogénese.
Há um alto índice de metástases neste tipo de neoplasia, o que significa que podem permanecer outros focos tumorais no fígado e noutros locais, produzindo insulina em excesso.



Fonte: Tratado de Fisiologia Veterinária

sexta-feira, 11 de março de 2011

Caso de leishmaniose felina

Breve introdução

Um felino macho, raça Europeia de aproximadamente 7 anos de idade apresentou-se para uma consulta. O gato tinha sido recolhido da rua há 2 anos e para além da castração, foram realizados na mesma altura, testes rápidos de FeLV (Vírus da Leucemia Felina) e FIV (Vírus da Imunodeficiência Felina), cujo resultado foi negativo para as duas doenças.
Este animal apresentava no plano nasal uma lesão ulcerada, que, mesmo após diversas citologias não foi possível identificar uma possível etiologia.


Exame Físico

Ao exame físico o animal apresentava como sintoma mais evidente, uma queda de pêlo excessiva, com prurido e zonas de alopécia a nível do tronco. Na pele afectada, era também evidente a presença de algumas pápulas eritematosas sem sinais de multiplicação bacteriana. No olho esquerdo era visível uma situação de uveíte e de edema da córnea. A lesão do plano nasal tinha piorado consideravelmente.


Diagnóstico

O diagnóstico deve ser feito através da observação directa de formas amastigotas do parasita dentro e fora dos macrófagos situados na medula óssea, gânglios linfáticos, pele e líquido sinovial.
Devendo-se por isso realizar alguns destes procedimentos: punção da medula óssea, dos gânglios linfáticos, citologia aspirativa (aplicado em nódulos de pele, articulações, baço e fígado), biopsia de pele (imunoperoxidase), serologia (só nos indica a presença de anticorpos, o que não significa que haja presença da doença), PCR (técnica de diagnóstico mais sensível e específica; fazendo a demonstração do DNA da Leishmania na medula óssea ou noutros tecidos).


Neste caso específico, foi realizada uma raspagem de pele que acabou por revelar inúmeros ácaros Demodex cati. O hemograma e as análises bioquímicas realizadas não apresentaram quaisquer alterações, contudo a pesquisa imunológica para Leishmania spp. foi positiva. Posteriormente, foram observadas formas amastigotas numa citologia por PAAF de um nódulo submandibular.
Concluindo-se então, que o animal apresentava: Leishmaniose felina e consequente demodicose.


Tratamento

O tratamento aplicado neste caso foi:
- Como tratamento inicial foi aplicada uma unção puntiforme de moxidectina + imidaclopride
- Iniciou-se alopurinol numa dose de 10 mg/kg duas vezes por dia
- E prescreveu-se um colírio de prednisolona+neomicina+polimixina B

Duas semanas depois, o paciente apresentava melhoras significativas e o tratamento manteve-se.


Conclusão

A Leishmaniose, patologia bastante frequente no nosso país (em canídeos) é bastante rara em felinos. A espécie causadora desta doença na Europa é a Leishmania infantum podendo-se distinguir diferentes formas: visceral, cutânea e mucocutânea.

Nos gatos os sintomas da doença são diversos, maioritariamente cutâneos, tais como lesões nodulares e/ou ulcerativas, localizadas principalmente na cabeça (possível local de inoculação). Macroscopicamente são muito semelhantes a outras doenças bastante mais frequentes em gatos, como o granuloma eosinofílico ou o carcinoma espinocelular.
Na forma cutânea em canídeos é relativamente comum a presença de ácaros Demodex spp. mas em felinos o tipo de parasitismo causado pelo D. cati é muito pouco frequente. A reprodução excessiva destes ácaros, ao ponto de causar dermatite, está normalmente associada a uma patologia sistémica subjacente ou a uma imunossupressão iatrogénica. Neste caso, é também de salientar os altos títulos de anticorpos circulantes, visto estar descrito que nos felinos a sua produção é muito menor do que nos canídeos.

Da pesquisa efectuada pode-se concluir que o número de casos descritos de leishmaniose felina tem vindo a aumentar um pouco por todo o Mundo. A opinião geral é de que não é a incidência da doença que está a aumentar, mas sim, a sua investigação e consequente diagnóstico. Alguns estudos apontam para a possibilidade do gato, mais do que um hospedeiro acidental, ser considerado um hospedeiro de reservatório, podendo ter um papel fundamental, até agora desconhecido, na epidemiologia desta zoonose.

Fonte: Revista Veterinary Medicine

quinta-feira, 10 de março de 2011

Neoplasias Cutâneas - Carcinoma Espinocelular (CEC)


Segue-se um texto juntamente com imagens sobre Carcinoma Espinocelular (CEC), cedido gentilmente pelo colega Ricardo Felisberto.



Carcinoma Espinocelular


É o tumor maligno de pele mais frequente nos gatos e o segundo mais comum dos cães (depois do mastocitoma). É mais frequente o seu aparecimento em pele danificada pelo sol, podendo ser precedido por Queratose Actínica.
Nos gatos a localização mais comum é no plano nasal, pálpebras e pinnae, sendo o risco treze vezes superior em gatos brancos. Nos cães afecta principalmente zonas do abdómen ventral e região ventral dos flancos. Raças predispostas incluem o Dálmata, Pit Bull Terrier e Grand Danois. As metástases são raras contudo pode haver envolvimento dos gânglios linfáticos regionais na forma oral deste tumor.

Existe também o designado Carcinoma in situ ou Carcinoma de Bowen (síndrome de Bowen) a qual está fortemente relacionada com a exposição solar exagerada (o que pode induzir lesões cutâneas pré-neoplásicas, tais como, Queratose Actínica, Comedões Actínicos, Elastose Solar), além disso, em medicina Humana, foi comprovada a correlação desta doença com infecção por Papillomavirus.
Esta doença é caracterizada pelo aparecimento de múltiplas lesões cutâneas semelhantes ao Carcinoma Espinocelular, porém de dimensões inferiores à lesão principal (Dá-nos a ideia de uma neoplasia que metastizou para várias regiões da pele). Em gatos esta síndrome é relativamente comum, porém em cães, existe até então, um único caso descrito na literatura. Em cães a correlação com exposição solar excessiva pode justificar a etiologia do Carcinoma in situ. A infecção por Papillomavírus pode não ter grande significado em cães, dado que este vírus é de certo modo comensal na pele dos mesmos. Contudo, não se descarta a hipótese de estirpes de Papillomavirus humanas poderem infectar os cães e estes desenvolverem Carcinoma in situ consequentemente. Mais estudos são necessários para comprovar esta teoria.

Dada esta informação, quando se suspeita de Carcinoma Espinocelular, deve-se ter em conta o seguinte diagnóstico diferencial:

- Lesão Traumática;

- Pioderma Localizada;

- Dermatofitose;

- Demodecose;

- Infecções subcutâneas (Possíveis etiologias: Bacteriana; fúngica)


Deve-se ainda salientar que, por melhor que seja um médico veterinário na área da Dermatologia, apenas a experiência lhe pode indicar que uma lesão cutânea se assemelha a um Carcinoma das Células Escamosas.

O diagnóstico faz-se por Histopatologia ou Citologia, seja através de biopsias cutâneas ou a recolha de toda a neoplasia com amplas margens. O exame citológico é menos sensível e específico para o diagnóstico de CEC, contudo pode-se revelar um excelente auxiliar na prática clínica. A histopatologia é o melhor meio de diagnóstico para este tumor, indicando o grau de invasão para os tecidos adjacentes.

Algumas imagens microscópicas da lesão, cedidas pelo colega Ricardo Felisberto:



Relativamente ao tratamento aplicado:

De acordo com o grau de invasão tecidular e com a existência de metástases à distância, o tipo de tratamento varia. Tendo como possíveis tratamentos:

- Cirurgia (remoção da lesão neoplásica primária com amplas margens; amputação de membros caso os dígitos sejam a região corporal afectada);

- Terapia Fotodinâmica;

- Radioterapia (radiação de megavoltagem ou hipofraccionada);

- Terapia com Laser e Criocirurgia (para lesões de pequenas dimensões e em estadio inicial);

- Estudos recentes tentam demonstrar a elevada eficácia dos anti-inflamatórios inibidores COX-2 na regressão deste tipo de tumores.


Pontos-Chave:

- Biopsia

- A maioria dos CEC não metastizam à distância, porém podem ser localmente invasivos, deve-se estadiar o grau de invasão antes de iniciar o tratamento.


Glossário:

Comedão (plural = Comedões) - é um tampão folicular da camada córnea e de sebo seco num folículo piloso.

Demodecose - sinónimo de Sarna Demodécica.

Dermatofitose - infecção da camada córnea da epiderme, pêlos ou unhas causada por fungos do género Microsporum, Epidermophyton ou Trichophyton.

Queratose - é um foco papular circunscrito, incomum a raro, de queratinócitos proliferativos cobertos pela camada córnea da epiderme.

Queratose Actínica - queratose causada pela exposição solar, sendo considerada uma lesão pré-cancerígena.


Fontes:

1. Cross T, Iherke P, Walder E, Affolter V. Skin Diseases of the Dog and Cat Clinical and Histopathologic Diagnosis. Second Edition. Oxford: Blackwell Science, 2005. 578-589

2. Nutall T, Harvey R, McKeever P. A Colour Handbook of Skin Diseases of the Dog and Cat. Second Edition. Manson Publishing, 2009, UK. 136-137


quarta-feira, 9 de março de 2011

Investigação - "Quais são as vantagens da gabapentina?"

Actualmente, o controlo da dor em Medicina Veterinária é objecto de uma atenção acrescida. A gabapentina, um medicamento anticonvulsivante que diminui a dor neuropática e a dor aguda pós-operatória, está a atrair a atenção dos investigadores.
Um ensaio recente estudou os efeitos da gabapentina utilizada como adjuvante no controlo da dor perioperatória em cães. Foram divididos aleatoriamente em dois grupos trinta cães com amputações programadas ao nível dos membros anteriores por diagnóstico de cancro, sem quaisquer outras doenças diagnosticadas.
Os animais de um dos grupos foram tratados com gabapentina (10 mg/kg) por via oral uma vez antes da intervenção e posteriormente com uma dose de 5 mg/kg a cada 12 horas durante três dias consecutivos. Os animais do segundo grupo receberam um placebo.
Os profissionais envolvidos no ensaio e os donos dos animais desconheciam o grupo de tratamento a que cada animal estava atribuído. Em todos os cães, a medicação pré-anestésica incluiu glicopirrolato e metadona. A anestesia foi induzida com fentanil, midazolam, propofol e mantida com isoflurano que foi suplementado com uma infusão em taxa contínua de fentanil durante toda a intervenção cirúrgica. Foi também realizada uma infiltração anestésica do plexo braquial antes da amputação. Depois da operação, o fentanil endovenoso foi aumentado ou diminuído com base no conforto e comportamento do doente. Foram ainda permitidos analgésicos ou sedativos adicionais.
O nível de dor de cada doente foi avaliado antes da intervenção e em intervalos de duas horas durante um período de 18 horas depois da extubação traqueal.
Foram realizadas avaliações separadas da dor com 18 horas de intervalo, enquanto os doentes permaneciam no hospital, usando diversos métodos de avaliação da dor, tais como, Glasgow Composite Pain Scale e University of Melbourne Pain Scale. Posteriormente foi pedido aos donos que comunicassem a actividade, apetite e sensibilidade na área da ferida durante os três dias seguintes à operação.
Dada a variabilidade individual das classificações pré-cirúrgicas da dor, não foram detectadas diferenças significativas entre os dois grupos na avaliação da dor, tanto no hospital como em casa. A utilização de um infusão de fentanil em taxa constante similar nos dois grupos e a utilização de outros analgésicos também não diferiram significativamente.

Apesar da recomendação frequente de utilização de gabapentina para o controlo da dor crónica em cães, existem poucos dados relativamente à sua eficácia. Neste ensaio não se identificou um benefício da gabapentina a curto prazo na dor pós-operatória. No entanto, isso não significa necessariamente que a gabapentina não tem efeito.
Neste ensaio o tamanho da amostra era reduzido e as classificações basais para a dor eram significativamente diferentes nestes doentes oncológicos. Adicionalmente, os cães incluídos neste ensaio receberam outros analgésicos e a dose de gabapentina encontrava-se no limite inferior da gama de doses recomendada. Sendo que, a administração de doses mais elevadas e mais frequentes poderia ter conduzido a outros resultados.

É necessário desenvolver investigação adicional analisando doses diferentes e frequências de administração diferentes, bem como a utilização da gabapentina noutras condições dolorosas, de modo a que seja possível determinar a sua eficácia e os possíveis benefícios analgésicos.


Fonte:
1. Revista Bimestral (Janeiro/Fevereiro 2011) "Veterinary Medicine"

Mensagem Inicial

Neste blog serão abordadas diversas temáticas da Medicina Veterinária. Espero que apreciem e que tirem proveito de algumas matérias que vou expondo aqui.


Cumprimentos,

Rita Roque.